No Brasil estamos acostumados a nos referir a alguém que fala inglês como simplesmente: “tal pessoa sabe falar inglês” – assim mesmo, sem ter muito parâmetro ou entendimento profundo sobre os conhecimentos linguísticos do outro. Claro, a fluência do idioma está estritamente ligada aos objetivos e necessidades pessoais de cada indivíduo, mas você já pensou em avaliar o seu próprio nível de inglês?
Existe um método de avaliação reconhecido internacionalmente que é utilizado para processos seletivos educacionais e profissionais no exterior – que ainda é pouco divulgado e esclarecido no Brasil –, conhecido como: Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR). Basicamente é um padrão internacional para descrever o quão bem você entende e fala uma língua estrangeira.
Como a classificação europeia mede o nível de inglês?
Como dito, o CEFR é usado como parâmetro internacional que tem por objetivo avaliar a competência dos candidatos com uma segunda língua. Essa métrica indica o que a pessoa é capaz de realizar de acordo com o seu nível de proficiência do idioma, independente de aspectos como sotaque, por exemplo. Dessa forma, essa certificação categorizada por níveis, proporciona condições de igualdade entre as pessoas, independendo da nacionalidade.
Após entender o que é o CEFR, é preciso saber ainda que, segundo eles, existem 6 níveis diferentes de domínio da língua inglesa (ou qualquer outro idioma): A1, A2, B1, B2, C1 e C2.
Nível A
A categoria “A” se refere aos níveis básicos e iniciais do idioma, onde se enquadram aqueles que conseguem compreender e utilizar expressões familiares e cotidianas – assim como enunciados simples – que satisfazem suas necessidades básicas. Normalmente, esse nível abrange os alunos que acabaram de iniciar os seus estudos e que são capazes de se comunicar em atividades simples e diálogos que precisam de uma fácil e rápida troca de informações.
Não existe uma grande diferença entre os níveis A1 e A2. Embora o segundo seja uma categoria um pouco mais avançada, ainda corresponde aos níveis mais básicos do idioma.
Nível B
O nível “B” é a categoria intermediária, e que corresponde aos candidatos que possuem um conhecimento sobre a língua um pouco mais elevado.
O B1 é o nível onde a pessoa é capaz de compreender os principais pontos de assuntos que lhe são familiares (quando uma linguagem clara é utilizada) e também consegue reproduzir discursos simples que são de seu interesse pessoal. Além disso, pode descrever experiências, desejos, sonhos, apresentar rapidamente suas opiniões, ambições e etc.
Já o nível B2, enquadra as pessoas que conseguem compreender as principais ideias em assuntos mais complexos, mantendo, inclusive, debates técnicos sobre sua área de especialidade e até se comunicando com os outros com mais espontaneidade. São indivíduos mais independentes para usar um outro idioma, em outras palavras, pode-se dizer que é um nível “intermediário avançado”.
Nível C
E finalmente o nível “C” – o mais alto – onde todos querem chegar. Essa categoria representa as pessoas que já são proficientes no idioma e ela também, normalmente, é a mais solicitada em processos seletivos para aqueles que pretendem trabalhar ou estudar fora.
Segundo o CEFR, o C1 diz a respeito do indivíduo que consegue entender textos longos e complexos, podendo reconhecer seus significados subentendidos. Ainda é capaz de se expressar de forma fluente e espontânea, sem ter a necessidade de ficar pensando muito sobre as palavras. E pode usar a língua com flexibilidade em praticamente todas as áreas de convivência (profissionais, acadêmicas e sociais).
O nível C2 é o mais alto de todos e representa aqueles que possuem o domínio pleno do idioma, onde os indivíduos compreendem, sem esforço, quase tudo que leem ou ouvem. São capazes de resumir informações encontradas em diversas fontes escritas e orais, reconstruindo os fatos de forma clara e coerente. Também conseguem se expressar de forma totalmente espontânea, de maneira fluente e precisa, podendo diferenciar sutis variações de significado em situações complexas.
Descobrindo o seu nível de inglês
Bem, testar o seu nível de inglês é apenas o primeiro passo de muitos para definir as suas metas e correr atrás delas. Com esse exame também é possível avaliar seus conhecimentos em diferentes aspectos, como vocabulário, gramática, e etc.
Mas por que fazer um teste de nível de inglês? Bem, para aprender mais sobre qualquer assunto, primeiro é importante entender o quanto você já sabe. Assim é possível dizer a quantidade necessária que se deve estudar até atingir o patamar desejado – no caso de um idioma, a fluência.
Caso você não saiba qual é o seu nível de inglês e queria descobrir, agende uma aula experimental conosco sem qualquer tipo de compromisso. Assim, além de mostrarmos a nossa metodologia de ensino, iremos dizer em qual patamar da língua você está!
E então, de acordo com a classificação europeia, em qual nível de inglês você acha que está? Deixe nos comentários!
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